Nossas mãos estão presentes em praticamente tudo o que se faz no dia a dia: digitar, cozinhar, segurar o celular, escrever, dirigir.
Quando a dor aparece, é comum imaginar que o motivo seja apenas o cansaço ou o uso excessivo.
+ Lesões por esforço repetitivo (LER): como prevenir e tratar?
Porém, nem sempre é tão simples assim distinguir quando o desconforto vem de um esforço repetitivo ou quando há algo mais sério, como a artrite. Entenda mais a seguir:
Quando o esforço repetitivo se torna um problema
Movimentos repetidos ao longo do dia podem gerar pequenas lesões em músculos, tendões e nervos. Com o tempo, surgem dor, formigamento e sensação de peso nas mãos, punhos e dedos.
Profissionais que passam muitas horas digitando, costurando, tocando instrumentos ou usando ferramentas manuais sentem esses sintomas com mais frequência.
A chamada Lesão por Esforço Repetitivo, ou LER, não aparece de um dia para o outro. O corpo dá sinais aos poucos: incômodo leve, rigidez ao acordar, dor que piora no fim do expediente.
Quando o descanso e os alongamentos não bastam, o desconforto pode se espalhar para o antebraço e o ombro. Ignorar o problema tende a agravar a inflamação e reduzir a força nas mãos.
Além do movimento contínuo, a postura também influencia. Trabalhar com o punho curvado ou os ombros tensos aumenta a pressão sobre as articulações.
Já um apoio inadequado para o teclado ou o mouse, por exemplo, força tendões e nervos que passam pelo canal do carpo.
Pequenas mudanças ergonômicas costumam aliviar bastante: ajustar a altura da cadeira, apoiar o antebraço e fazer pausas curtas ao longo do dia.
+ Diferença entre artrose, artrite e osteoartrite: como identificar cada uma?
O que caracteriza a artrite nas mãos
A artrite é uma inflamação nas articulações que pode ter diversas origens. A forma mais conhecida é a artrite reumatoide, uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca o próprio tecido das juntas.
Há também a artrite decorrente de infecções, traumas ou do envelhecimento natural das articulações.
Quando o problema está ligado à artrite, o padrão da dor costuma ser diferente do causado por esforço repetitivo.
A rigidez matinal é mais intensa e demora para passar. As articulações podem inchar e ficar quentes ao toque. Em muitos casos, a dor surge mesmo em repouso e não melhora com o descanso.
Nos estágios iniciais, a pessoa percebe dificuldade para realizar tarefas simples, como abrir potes ou segurar objetos pequenos.
À medida que o processo inflamatório avança, os dedos podem deformar-se e perder parte da mobilidade.
Por isso, o diagnóstico precoce é imprescindível para conter a progressão e preservar a função das mãos.
+ O que é rizartrose e como tratar a condição?
Como distinguir uma causa da outra
Alguns sinais ajudam a perceber se a dor vem de uma sobrecarga mecânica ou de uma inflamação articular.
Quando o desconforto aparece após longos períodos de trabalho manual e melhora nos fins de semana ou nas férias, há grandes chances de ser esforço repetitivo.
Já a dor constante, associada a inchaço e rigidez prolongada pela manhã, aponta mais para a artrite.
Um exame clínico detalhado é fundamental, no qual o médico avalia o histórico de atividades, observa as articulações e pode solicitar exames de sangue ou imagem.
Radiografias e ultrassonografias revelam alterações típicas da artrite, enquanto testes de sensibilidade e força ajudam a identificar LER ou síndrome do túnel do carpo.
Tratamento e prevenção
Independentemente da origem, o tratamento costuma envolver fisioterapia, alongamentos e, quando necessário, medicamentos para controlar a dor e a inflamação. Compressas mornas ajudam a relaxar a musculatura, enquanto as frias reduzem o inchaço.
Nos casos de LER, o principal foco é reorganizar a rotina de trabalho e corrigir posturas. Alternar tarefas, usar equipamentos ajustáveis e respeitar os intervalos de descanso faz toda a diferença.
Exercícios de fortalecimento orientados por um fisioterapeuta podem restaurar o equilíbrio entre músculos e articulações.
Para a artrite, o tratamento é mais amplo e pode incluir anti-inflamatórios, imunossupressores e terapias biológicas, de acordo com a orientação médica.
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