O desenvolvimento físico das crianças em idade escolar está diretamente relacionado aos estímulos recebidos no cotidiano, incluindo aqueles provenientes do ambiente educacional.
Afinal, a carga escolar pode provocar efeitos adversos quando associada a fatores como o peso excessivo da mochila, o tempo prolongado em posição sentada e o uso inadequado de mobiliário.
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Esses elementos influenciam diretamente a postura infantil, gerando consequências que podem se prolongar até a vida adulta.
O peso da mochila e seus efeitos na coluna
Um dos principais fatores relacionados à sobrecarga postural na infância é o peso das mochilas escolares. Em muitos casos, crianças transportam diariamente materiais que ultrapassam 10% de seu peso corporal, valor acima do recomendado por especialistas em saúde infantil.
O excesso de peso nas costas compromete o alinhamento da coluna, podendo levar a desequilíbrios musculares, dores frequentes e alterações no padrão de marcha.
Além do peso em si, o modo como a mochila é utilizada também exerce influência. O uso incorreto – como carregar em apenas um dos ombros, com alças frouxas ou mal ajustadas – favorece a rotação do tronco e o deslocamento da pelve, o que, com o tempo, pode contribuir para o surgimento de assimetrias estruturais.
Mobiliário inadequado e postura em sala de aula
Outro fator que agrava os problemas posturais é o uso de mobiliário inadequado. Cadeiras e mesas que não respeitam a altura das crianças impedem o apoio correto dos pés no chão e o alinhamento da coluna vertebral durante a realização das tarefas escolares.
É comum observar alunos sentados com a coluna curvada, os ombros caídos e o pescoço projetado para frente – posições que, quando mantidas por períodos prolongados, provocam tensão muscular e dificultam a manutenção de uma postura saudável.
A falta de pausas para movimentação ao longo do período letivo também colabora para o acúmulo de desconforto físico. A permanência em uma mesma posição por horas reduz a circulação sanguínea e a mobilidade articular, intensificando dores musculares e rigidez.
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Tecnologia e novas formas de sobrecarga postural
Com o avanço da tecnologia, o uso de dispositivos como tablets, notebooks e celulares tornou-se comum entre estudantes de diferentes idades.
Embora essas ferramentas facilitem o acesso à informação e a realização de atividades, seu uso inadequado tem gerado novos padrões posturais problemáticos.
A inclinação constante da cabeça para visualizar as telas, associada à ausência de apoio para os braços e ao uso em superfícies não ergonômicas, favorece a chamada “postura de cabeça projetada”, que sobrecarrega a musculatura cervical e os ombros.
A repetição desses comportamentos ao longo dos anos pode causar dor crônica e alterações nas curvas naturais da coluna.
Estilo de vida e ausência de atividades físicas
Fora do ambiente escolar, o estilo de vida das crianças também influencia diretamente a saúde postural. Muitas passam boa parte do tempo livre em frente a telas, sentadas em posições inadequadas e com pouca ou nenhuma prática de atividade física.
A falta de movimento reduz a força muscular, a estabilidade do tronco e a coordenação motora – elementos essenciais para a manutenção de uma boa postura.
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Prevenção e cuidado
A prevenção de problemas posturais na infância depende da adoção de medidas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas tanto no ambiente escolar quanto em casa:
- Controlar o peso das mochilas, evitando materiais desnecessários.
- Utilizar armários escolares ou organizar os materiais por dias da semana;
- Preferir mochilas com rodinhas para longas distâncias;
- Adaptar o mobiliário escolar à altura dos alunos;
- Fazer pausas para alongamentos durante o período letivo;
- Ensinar postura correta e uso adequado de eletrônicos;
- Estimular atividades físicas e recreativas regularmente.
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