A dor na região da virilha pode ter várias origens, e uma das mais comuns é a hérnia inguinal. No entanto, muita gente confunde o desconforto causado por essa condição com uma simples distensão muscular.
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A semelhança nos sintomas costuma atrasar o diagnóstico e fazer com que a pessoa conviva com o incômodo por mais tempo do que deveria. Entenda a seguir as principais diferenças:
O que acontece no corpo quando há uma hérnia inguinal
A hérnia inguinal surge quando parte do intestino ou do tecido abdominal atravessa uma área mais fraca na parede muscular localizada na virilha.
A fraqueza pode ser congênita, ou seja, estar presente desde o nascimento, ou pode aparecer com o tempo devido a esforço físico intenso, envelhecimento, tosse crônica, constipação ou ganho de peso.
Na maioria dos casos, o primeiro sinal é um pequeno abaulamento na virilha que aumenta quando a pessoa tosse, se esforça ou fica em pé por muito tempo. O volume tende a desaparecer quando o corpo relaxa ou quando a pessoa se deita.
Em alguns momentos, a hérnia não causa dor, apenas uma sensação de peso ou pressão na região.
Com o passar do tempo, o incômodo pode se tornar mais constante e até limitar movimentos simples, como andar rápido ou levantar objetos.
Embora o problema seja mais frequente em homens, mulheres também podem desenvolver hérnias inguinais, principalmente após gestações múltiplas ou atividades que exigem esforço abdominal repetido.
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Como reconhecer a diferença entre hérnia e dor muscular
A dor muscular na virilha geralmente aparece após um movimento brusco, um treino mais pesado ou uma mudança na rotina de exercícios.
Costuma ser resultado de uma distensão, quando o músculo é esticado além do limite natural. A dor também tende a ser localizada, piorando ao contrair o músculo e melhorando com repouso, compressas frias e alongamentos leves.
Já a hérnia inguinal provoca um desconforto que não desaparece completamente com o descanso. O inchaço visível é um sinal típico, e o ponto dolorido pode ser sentido com um leve toque.
Em alguns casos, o abaulamento pode ser empurrado de volta para dentro do abdômen, o que dá uma sensação de alívio temporário.
Outro aspecto importante é o tipo de dor. A distensão muscular costuma gerar uma dor mais superficial, relacionada ao movimento do músculo.
A hérnia, por outro lado, produz uma dor mais profunda e pressionada, que pode se espalhar para o abdômen inferior ou para o escroto nos homens.
Além disso, esforços como tossir, rir ou levantar peso agravam o desconforto, o que não acontece com tanta intensidade nas dores musculares comuns.
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Quando procurar avaliação médica
Nem toda hérnia causa sintomas fortes, mas mesmo as pequenas precisam ser avaliadas por um profissional.
A principal preocupação é o risco de encarceramento, quando o pedaço de intestino que saiu da cavidade abdominal fica preso e não consegue retornar.
Nessa situação, o sangue pode deixar de circular adequadamente, e o tecido intestinal corre risco de necrose, o que requer cirurgia de urgência.
Sinais de alerta incluem dor intensa e contínua, vermelhidão na região da virilha, náuseas, vômitos ou dificuldade para evacuar. Caso esses sintomas apareçam, é fundamental procurar atendimento imediatamente.
Nos casos em que a hérnia não apresenta risco iminente, o médico pode indicar medidas para evitar o agravamento, como manter o peso corporal adequado, tratar tosses crônicas e fortalecer a musculatura abdominal de forma orientada.
O diagnóstico geralmente é feito com base no exame físico. O médico avalia a presença do abaulamento e pede que o paciente tussa ou faça força para observar se a hérnia se manifesta.
Em situações duvidosas, exames de imagem como ultrassonografia ou tomografia ajudam a confirmar o problema e a descartar outras causas de dor na região.
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