A rotina da vida moderna, marcada por longas horas em frente a telas, trabalho remoto e deslocamentos curtos, tem contribuído para o aumento expressivo do sedentarismo.
Embora os impactos mais discutidos envolvam o coração e o metabolismo, o sistema musculoesquelético também sofre de forma silenciosa, mas profunda.
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Ossos e articulações, estruturas fundamentais para a mobilidade e qualidade de vida, estão diretamente ligados à movimentação regular do corpo. Por isso, a ausência dessa movimentação cobra seu preço.
Entendendo o sedentarismo
O sedentarismo não significa apenas estar completamente inativo. Mesmo pessoas que fazem algum exercício esporádico podem ser consideradas sedentárias se passam a maior parte do tempo sentadas ou deitadas, com baixo gasto calórico ao longo do dia.
O problema é que esse comportamento repetido, ao longo dos meses e anos, provoca uma série de alterações internas, muitas vezes irreversíveis ou difíceis de corrigir.
O corpo humano foi feito para o movimento. A estrutura óssea, os músculos e as articulações evoluíram para sustentar atividades como caminhar, correr, levantar peso, subir e agachar.
Quando o movimento se reduz drasticamente, o organismo responde da pior maneira possível: desativando processos que não estão sendo usados.
Ossos: perda de massa e aumento do risco de fraturas
A densidade óssea é mantida e até fortalecida através do estímulo mecânico que vem do impacto e da tração muscular sobre os ossos.
Atividades como caminhar, subir escadas e fazer musculação enviam sinais ao organismo de que os ossos precisam ser fortes.
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Quando esse estímulo desaparece ou se torna esporádico demais, o corpo passa a reabsorver cálcio dos ossos, enfraquecendo sua estrutura. Esse processo pode levar à osteopenia e, em estágios mais avançados, à osteoporose.
A osteoporose é uma doença silenciosa e muitas vezes só é descoberta após uma fratura. A pessoa idosa, por exemplo, que leva um tombo leve e quebra o fêmur, geralmente já apresentava perda significativa de massa óssea.
O problema é que essa fragilidade não surge de um dia para o outro. Ela é construída ao longo de anos de inatividade ou má alimentação.
E vale lembrar que não é apenas na terceira idade que isso acontece: adultos jovens também podem apresentar redução de densidade óssea se levarem uma vida sedentária por muito tempo.
Articulações: rigidez, dor e desgaste
No caso das articulações, o movimento é ainda mais essencial. O líquido sinovial, que funciona como um lubrificante natural entre as superfícies articulares, depende do movimento para circular e nutrir as cartilagens.
A imobilidade prolongada diminui essa lubrificação e prejudica a oxigenação local, tornando as articulações mais rígidas, secas e propensas ao desgaste precoce.
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Com o tempo, pode surgir dor, desconforto e até limitações de mobilidade. Condições como a osteoartrite (ou artrose) se tornam mais prováveis em pessoas sedentárias, especialmente quando associadas ao excesso de peso — outro efeito colateral comum da falta de atividade física.
O aumento de carga sobre as articulações do joelho, quadril e coluna acelera o desgaste das cartilagens, levando a inflamações recorrentes e dores crônicas.
Além disso, músculos enfraquecidos devido à inatividade deixam de oferecer o suporte adequado às articulações, o que aumenta o risco de lesões. Torções, deslocamentos e até rupturas ligamentares passam a acontecer com mais facilidade em quem se movimenta pouco.
A importância do movimento no dia a dia
A boa notícia é que o corpo também responde positivamente quando retomamos o movimento. Não é necessário virar atleta ou passar horas na academia.
Atividades simples como caminhar regularmente, fazer alongamentos diários e usar escadas em vez de elevadores já produzem efeitos benéficos sobre o sistema musculoesquelético.
A musculação, por sua vez, é uma das atividades mais recomendadas para a saúde óssea, mesmo (ou especialmente) na terceira idade, pois ajuda a manter e até recuperar massa muscular e óssea.
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