A síndrome do impacto no ombro, também conhecida como síndrome do impacto subacromial, é uma condição que provoca dor e limitação de movimento, sendo comum em pessoas que fazem movimentos repetitivos com os braços acima da linha dos ombros.
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Neste artigo, mostramos como o problema se instala e como tratá-lo pode evitar complicações mais sérias no futuro — confira a seguir:
Como ocorre o impacto no ombro
O ombro é uma articulação complexa, composta por ossos, tendões, músculos e bolsas que permitem ampla mobilidade.
A síndrome do impacto acontece quando há compressão dos tendões do manguito rotador e da bursa subacromial entre a cabeça do úmero (osso do braço) e o acrômio (parte da escápula).
Essa compressão pode ocorrer por várias razões. Uma delas é o uso excessivo da articulação em movimentos elevados, como ao pintar paredes, levantar pesos acima da cabeça ou praticar esportes como vôlei e natação.
Com o tempo, o atrito repetido inflama os tecidos, gerando dor e dificuldade de movimento.
Outra causa é a forma do acrômio. Algumas pessoas nascem com o acrômio em formato mais curvo ou com esporões ósseos, o que reduz o espaço por onde os tendões passam, facilita o atrito e acelera o desgaste.
Alterações posturais, fraqueza muscular e desequilíbrio entre os músculos do ombro também contribuem.
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Sintomas mais comuns
Os sintomas aparecem aos poucos e podem piorar com o tempo, especialmente se não houver pausa nas atividades que irritam a articulação.
O mais comum é a dor na parte anterior e lateral do ombro, que se intensifica quando o braço é levantado.
A dor pode irradiar para o braço e dificultar ações simples, como alcançar uma prateleira alta, vestir uma blusa ou pentear o cabelo.
Muitos pacientes também relatam dor noturna, principalmente ao deitar sobre o ombro afetado.
Outros sintomas incluem rigidez, fraqueza no braço, sensação de estalo durante o movimento e perda de força para levantar objetos.
Com o tempo, o quadro pode evoluir para uma tendinite mais grave ou até uma lesão no tendão.
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Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico começa com uma conversa detalhada entre o paciente e o profissional de saúde. O médico ou fisioterapeuta vai perguntar sobre a rotina de trabalho, esportes praticados, histórico de lesões e características da dor.
Em seguida, realiza testes físicos específicos para avaliar amplitude de movimento, força e localização da dor.
Exames de imagem podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e excluir outras causas de dor no ombro, como bursite isolada, artrose ou lesões mais graves.
A radiografia permite verificar a anatomia óssea e possíveis esporões, enquanto a ressonância magnética mostra os tendões, músculos e sinais de inflamação ou ruptura.
Tratamento
Quando os sintomas aparecem, é importante começar o tratamento o quanto antes para evitar que o problema piore. Na maioria dos casos, não é preciso cirurgia:
Primeiros cuidados
O foco inicial é reduzir a dor e a inflamação. O médico pode recomendar repouso, compressas de gelo e uso de anti-inflamatórios por alguns dias.
Exercícios e fisioterapia
A fisioterapia é uma parte importante do tratamento. Os exercícios ajudam a alongar, fortalecer e melhorar a postura. Com o tempo, isso diminui o atrito no ombro e facilita os movimentos.
Outras técnicas
Além dos exercícios, podem ser usadas técnicas manuais, eletroterapia e reeducação postural. Em muitos casos, só com fisioterapia já é possível recuperar o ombro.
Se a dor não melhorar, o médico pode aplicar uma injeção de corticosteroide para reduzir a inflamação e ajudar na evolução do tratamento.
Cirurgia
A cirurgia só é considerada quando há lesão no tendão ou falha no tratamento. O procedimento mais comum é a artroscopia, feito com pequenas incisões.
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