Trabalhar longas horas em frente ao computador, realizar movimentos contínuos em linha de produção ou praticar atividades que exigem repetição frequente aumentam o risco de desenvolver as chamadas Lesões por esforço repetitivo (LER).
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Trata-se de um conjunto de distúrbios musculoesqueléticos que afetam principalmente tendões, nervos e músculos, surgindo de movimentos repetidos, má postura e falta de pausas. Entenda mais a seguir sobre as causas, prevenção e tratamento:
O que caracteriza a LER
A LER não é uma única doença, mas sim um grupo de condições que têm em comum a origem nos movimentos repetitivos ou prolongados. Entre os quadros mais comuns estão a tendinite, a bursite e a síndrome do túnel do carpo.
Os sintomas podem começar discretos: desconforto no punho, formigamento nos dedos, dor no ombro ou rigidez no pescoço. Com o tempo, o incômodo pode se intensificar, evoluindo para dor constante, perda de força e limitação de movimentos.
É importante ressaltar que o desenvolvimento da LER não depende apenas da frequência do movimento.
Fatores como postura inadequada, mobiliário mal ajustado, pressão por produtividade e ausência de pausas são grandes contribuintes para o surgimento do problema.
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Principais fatores de risco
Vários elementos aumentam a probabilidade de desenvolver LER no ambiente de trabalho e nas tarefas cotidianas:
Movimentos repetitivos: digitar, costurar, manusear ferramentas ou até usar o celular por períodos prolongados.
Esforço excessivo: aplicar força além do necessário, como carregar peso ou pressionar teclas com intensidade.
Postura incorreta: cadeira mal regulada, inclinação constante da cabeça ou apoiar mal os braços sobre a mesa.
Falta de pausas: longos períodos sem interrupção agravam a sobrecarga muscular.
Ambiente inadequado: iluminação ruim, mesas muito baixas ou muito altas e equipamentos sem ergonomia.
Estratégias de prevenção no dia a dia
Prevenir a LER envolve cuidar do corpo antes que os sinais de alerta apareçam. Algumas medidas simples já reduzem bastante o risco:
Adotar postura ergonômica
Ajustar cadeira, monitor e teclado de acordo com a altura da pessoa. Os pés devem tocar o chão, e os ombros permanecer relaxados.
Realizar pausas regulares
A cada hora, interromper a atividade por alguns minutos. Alongar, movimentar o pescoço e os braços contribui para relaxar a musculatura.
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Alternar tarefas
Variar movimentos sempre que possível, evitando sobrecarregar a mesma região do corpo.
Praticar alongamentos
Exercícios simples para punhos, braços e costas podem ser feitos ao longo do expediente.
Fortalecer a musculatura
Atividades físicas que trabalham força e resistência aumentam a capacidade do corpo de lidar com esforços repetitivos.
Cuidar do ambiente de trabalho
Manter boa iluminação, regular a altura da mesa e usar equipamentos ergonômicos, como suportes de teclado e mouse.
Opções de tratamento para quem já apresenta sintomas
Quando os sinais da LER aparecem, procurar orientação médica é essencial. O diagnóstico precoce facilita a recuperação e evita complicações mais graves.
Os tratamentos mais utilizados incluem:
Repouso e afastamento das atividades repetitivas: dar tempo para que o corpo se recupere.
Fisioterapia: técnicas de fortalecimento, alongamento e recursos como ultrassom e laser auxiliam na redução da dor.
Uso de medicamentos: anti-inflamatórios e analgésicos, sempre sob prescrição médica, ajudam a aliviar sintomas.
Terapias ocupacionais: adaptação de gestos, correção de postura e reorganização do ambiente de trabalho.
Imobilização temporária: em alguns casos, o uso de talas auxilia na recuperação de tendões e nervos inflamados.
Cirurgia: indicada apenas em situações mais graves, como quando há compressão nervosa persistente.
O retorno às atividades deve ser gradual e acompanhado por profissionais de saúde, respeitando os limites do corpo.
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