Existem diferentes tipos de tala de imobilização. Essa proteção é utilizada em casos de acidentes, lesões, doenças ou problemas específicos, como a artrose, e também no pós-operatório de algumas cirurgias. O intuito é manter uma determinada parte do corpo imóvel, a fim de garantir a cicatrização dos tecidos.
As talas também podem ser usadas por socorristas para atender pessoas acidentadas. Sendo assim, elas têm uso profissional, mas podem ser adotadas por pessoas comuns para promover um conforto maior e a proteção das articulações.
Neste artigo, explicaremos por que as talas de imobilização são tão importantes. Apresentaremos os principais tipos delas e mostraremos como escolher a tala ideal em cada situação. Continue lendo!
A importância das talas de imobilização
A tala é um dispositivo que tem como função evitar o movimento de uma determinada articulação ou pode ser usada para manter em uma posição os ossos que sofreram fratura. Por isso, é um item muito importante para o socorro de acidentados e a recuperação de um paciente.
Ela pode ser improvisada com materiais como a madeira, no entanto, existem produtos desenvolvidos especificamente para isso, e que se encaixam perfeitamente em cada parte do corpo. As talas são utilizadas por socorrista ou recomendadas por médicos, de acordo com a necessidade da pessoa.
Talas para fraturas e acidentes
Quando uma pessoa sofre algum tipo de fratura e existe a possibilidade ou suspeita de essa lesão ter acontecido durante o socorro, é preciso evitar movimentações inadequadas, seja dos ossos ou das articulações, até que haja uma devida avaliação das reais condições do acidentado.
Para que isso seja possível, são adotados diferentes tipos de tala de imobilização conforme a necessidade da situação. Esse dispositivo é indispensável porque os movimentos podem agravar o problema.
No caso de uma fratura, por exemplo, as talas impedem que haja ruptura de um nervo ou de um vaso sanguíneo por causa do deslocamento de um fragmento do osso. Além disso, elas minimizam as dores, uma vez que o membro fraturado permanecerá estático.
Talas para lesões e doenças
As talas também são fundamentais para pessoas que estão lesionadas, como no caso daqueles que sofreram uma luxação, apresentam quadro de tendinite ou tenossinovite. Nessas e outras situações similares, há a necessidade de manter o repouso da área afetada, evitando movimentá-la.
Sendo assim, são utilizados diferentes tipos de tala de imobilização de acordo com a região a ser tratada. Desse modo, a inflamação regride mais rápido porque não há esforço ou sobrecarga, o que permite aos tecidos se recuperarem sem complicações.
O mesmo se dá para pessoas que sofrem de problemas como a artrose ou artrite reumatoide. Quando se manifesta uma crise, as talas ajudam a dar mais estabilidade para a articulação, evitando dores e desconfortos provocados pelos movimentos.
Talas para pós-operatório
Nos processos pós-operatórios, a situação é a mesma, pois também é preciso que o paciente mantenha repouso e evite movimentos, dependendo do tipo de intervenção que foi realizada. Assim, deve-se preservar a região estática.
O especialista indica o uso de talas por um determinado período para manter as estruturas estáveis até que cicatrizem. Assim, os tecidos se recuperam sem complicações, há menos riscos de sequelas ou qualquer problema estrutural, como deformidades.
Principais tipos de talas de imobilização
Conforme citamos, existem diferentes tipos de talas de imobilização que, em função das suas características, são mais ou menos indicadas de acordo com cada caso. A seguir falaremos sobre os três principais para que você possa conhecê-los e entender sua forma de atuação.
Talas rígidas
Conforme seu nome indica, as talas rígidas são aquelas feitas com materiais não flexíveis. Costumam ser fabricadas em alumínio, PVC, plástico ou madeira, e o seu sistema de fechamento, na maioria das vezes, é o velcro — é por isso que elas proporcionam uma imobilização fácil e rápida.
São bastante resistentes e algumas têm um formato específico para imobilizar um determinado membro, como a perna ou um braço. Esse tipo de tala precisa ser escolhido por tamanho, pois ela deve se estender abaixo e acima da região fraturada ou lesionada.
Talas moldáveis
Esse tipo de tala é utilizado por socorristas e tem um caráter provisório, sendo uma opção, geralmente, quando a pessoa é resgatada. Costumam ser fabricadas em EVA para que possam ser moldadas conforme a necessidade de cada caso.
Esse tipo de tala é prático e um grande aliado justamente por esse tipo de característica, uma vez que respeita qualquer deformidade do local. Sendo assim, não há necessidade de ela vir em um modelo específico. Além disso, não conta com sistema de trava próprio, sendo fixada com o auxílio de fita crepe, bandagens ou gaze.
Talas insufláveis
No caso das talas insufláveis, sua estrutura é móvel e flexível. No entanto, podem se tornar rígidas — para isso, basta inflá-las. Também são um tipo geralmente utilizado para fazer o socorro de vítimas acidentadas.
Costuma-se usar a tala insuflável na porção inferior das pernas ou no antebraço. Ela tem como característica não ser ajustável ao membro, sendo assim, pode impedir a circulação sanguínea e dificultar a medição da pulsação.
Talas de tecido
Esse tipo de tala é mais comum de ser utilizado no dia a dia por pessoas que precisam se recuperar de tendinites, traumas leves, artrite reumatoide e outras lesões. Conforme seu nome indica, é feito em tecido com sistema de fechamento do tipo velcro. Algumas podem conter partes rígidas para promover maior estabilidade, como a Digitala (Cód. 450) da SalvaPé, que possui uma uma “colher” de PVC envolta por tecido, para garantir imobilização ideal sem abdicar do conforto.
Como escolher o tipo de tala adequado
Para escolher o melhor entre os diferentes tipos de tala de imobilização é preciso ter o suporte de um especialista. Isso porque, conforme você viu, a função desse dispositivo é evitar os movimentos de uma determinada área, então, essa escolha precisa ser muito bem feita para ser eficaz e não provocar maiores prejuízos.
Se a tala não for utilizada do jeito certo, existe o risco de ela impedir a circulação sanguínea, o que dificulta a correta recuperação de uma lesão ou cirurgia. Portanto, prefira conversar com um ortopedista para que ele recomende a melhor tala em seu caso, o tipo de material ideal e o modo correto de utilização, bem como o tempo diário.
Quando tiver a recomendação do profissional sobre qual dos tipos de tala de imobilização é melhor em seu caso, procure por boas marcas para que você possa ter em mãos um produto de qualidade, que se encaixem perfeitamente em seu corpo e seja confortável, além de durável. Você encontra diversas opções no site da Salvapé.
Precisa de ajuda para encontrar a tala ideal? Entre em contato conosco e converse com a nossa equipe para esclarecer suas dúvidas!